sábado, 17 de dezembro de 2011

O computador vai substituir o professor?


Pergunta instigante, desafiadora!
A primeira impressão é que a profissão será extinta, no entanto, não se trata da extinção da função, mas sim, das práticas obsoletas que ainda persistem em se contrapor à nova realidade mundial.  Uma sociedade onde novas informações chegam a cada milésimo de segundo, porém os aprendentes, independentemente de idade, não estão preparados para recebê-las, para dialogarem acerca do assunto, nem tão pouco tem alguma consciência crítica.
Então, diante desta nova realidade, o computador tomará o lugar do professor como detentor do conhecimento, mas nunca como mediador desse conhecimento, traçando estratégias que façam a ligação do conhecimento adquirido com o novo, onde esta construção se processe na troca de experiências. Aí sim, completar o processo de ensino-aprendizagem com a formação/concretização do conhecimento de forma crítica e desafiadora.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Projeto Blogando a educação - outra forma de fazer e aprender


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
PROINFO INTEGRADO
CURSO DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - 2ª TURMA






PROJETO INTEGRADO DE APRENDIZAGEM
BLOGANDO A EDUCAÇÃO:
OUTRA FORMA DE FAZER E APRENDER




AUTORA: Cristiana Carvalho de Siqueira Souza

PROFESSOR FORMADOR: Diran Araújo






Secretaria Estadual de Educação - SEE/AL
Diretoria de Educação a Distância e laboratório Tecnológico
Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE - Maceió/AL
Escola Estadual Watson de Gusmão - Pólo














Delmiro Gouveia –AL
2011




1. INTRODUÇÃO
O cotidiano da vida social é impregnado pela tecnologia. Celulares, câmeras digitais, computadores, notebook, dentre vários outros dispositivos disponíveis no mercado e que oferecem solução para necessidades diárias, principalmente dos mais jovens. A escola, pela sua própria característica e funções, não pode ignorar que há um mundo tecnológico que rompe com as barreiras impostas pelas vivências e atividades tradicionais, e que requer inovações cada vez mais rápidas.
A convivência, todavia, no espaço da sala de aula, tem mostrado educandos no vácuo comunicativo quando o assunto é o uso das tecnologias na educação. Isso não quer dizer que não as conheçam, mas que seu uso, quando ocorre, nem sempre é feito na busca de aprimoramento da aprendizagem.
Convém salientar, ainda, que mesmo com a suposta democratização das informações e das tecnologias, alguns alunos de escolas públicas, seja por suas residências distarem longínquas dos centros urbanos e/ou pelas escolas que frequentam não disponibilizarem o acesso a tais recursos, nunca tiveram acesso  ao  computador, muito menos acessaram a Internet.
Visando, portanto, ao menos minimamente, oportunizar aos educados a possibilidade de conhecerem tais recursos e os utilizarem, além de compreenderem que é possível aprender além dos limites da sala de aula, foi proposto o presente trabalho.




2. JUSTIFICATIVA
O jovem sabe da importância da comunicação, mas nem sempre faz uso dos dispositivos de comunicação para o seu enriquecimento intelectual, pois não a vê como ferramenta também educativa. O celular, motivo das várias reclamações dos educadores figuram, certamente, como o aparelho que mais incomoda na sala de aula. Todavia, por mais simples tecnologicamente que este seja, o usuário, dele não se aparta. O próprio professor não se aparta desse dispositivo.
Assim como o celular, a Internet, que também está em muitos celulares, é uma forte aliada do conhecimento, mas que não é usada eficazmente para esse fim, pois não há uma orientação educacional que norteie o aprendizado por este meio, embora divulgue-se muito o ensino à distância, mas voltado mais para o ensino superior e pós-graduação em diversas áreas.
Entendendo, portanto, que a escola deve ser o locus da modernidade, e que cada educando deve familiarizar-se tanto com as novas tecnologias, quanto com a linguagem necessária a sua utilização, escrita e falada, que impregna a comunicação entre os jovens, a ponto de se constituírem em “dialeto” próprio, mas de forma crítica e que contribua para a sua formação cidadã, observamos ser necessário orientá-los e capacitá-los a utilizarem criticamente tais instrumentos, além de viabilizar a comunicação entre eles, além do que proporciona as redes sociais.
Como há a intenção de despertar a curiosidade nos educandos em participarem da produção do seu próprio conhecimento, transpondo, assim, a barreira entre o dizer e o fazer, compreendemos sumamente importante a execução deste projeto junto aos mesmos, para que o incorporem às suas vivencias e experiência cognitivas, enriquecendo o arcabouço de opções para o seu crescimento pessoal.
Assim, “Blogando a educação: outra forma de fazer e aprender” constitui-se em um projeto interventivo e interativo, voltado a melhorar a comunicação entre educador e educando por meio do uso da tecnologia informacional no âmbito da educação escolar e compor mais um canal de aprendizagem.



3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral
·     Orientar o uso das TICs pelos educandos do 8º e 9º anos, inserindo-os no mundo virtual, utilizando blogs para a comunicação de suas atividades e trabalhos propostos.

3.2. Objetivos Específicos
·       Estimular o uso das TICs pelo alunos do 8º e 9º ano, através da participação de blog sobre as temáticas da disciplina de Ensino Religioso, com o tema Religiões afro-brasileiras.;
·       Orientar os alunos sobre os cuidados que devem tomar a exporem suas ideias, de modo a não incorrerem em ato de fundamentalismo ou desrespeito ao direito de outros.
·   Levar os alunos a desenvolverem o senso crítico a respeito de sua participação na sociedade e vivência cidadã, através da utilização dos canais de informação (TICs).




4. PROCEDIMENTOS
Serão desenvolvidas as seguintes estratégias para consecução dos objetivos pretendidos:
1  Discussão com os educandos do 8º e 9º ano sobre a importância das tecnologias da informação no ensino e na aprendizagem dos conteúdos curriculares;
2    Apresentação das ferramentas tecnológicas disponíveis para a aprendizagem e discussão sobre as limitações destas no âmbito da escola pública, com ênfase na realidade da própria escola;
3   Reconhecimento objetivo dos navegadores (browser) Internet Explorer e Mozila Firefox, bem como do MSN e leitores de e-mail;
   Apresentação e orientação para acesso e postagem no blog específico.




5. ATIVIDADE(S) PROPOSTAS(S)
Serão desenvolvidas as seguintes atividades para a consecução dos objetivos pretendidos neste projeto:
·         Durante as aulas de Ensino Religioso nas turmas do 8º e 9º ano, horário vespertino, ministrar os conteúdos curriculares e realizar as pontuações sobre o que se encontra além do apresentado sobre o conteúdo na Internet.
·         Apresentação aos educandos de vídeos baixados do Youtube e textos de sites correlatos sobre a temática “Religiões afro-brasileiras” e levantar questões a respeito de como é possível interpretar tais informações.
·         Apresentação aos alunos do blog criado para que postem suas sugestões e críticas sobre o conteúdo ministrado no bimestre, segundo discussões entre os mesmos, inclusive.
·         Leitura das postagens dos alunos no blog.
·         Avaliação da atividade proposta.




6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os recursos necessários a concretização dos objetivos propostos constam dos seguintes:
·         Computador notebook com acesso a Internet
·         Educandos do 8º e 9º anos, do horário vespertino, da EMEF José Gomes Lima – Água Branca – AL.
·         Modem 3G, desbloqueado
·         Acesso a Internet.




7. FEEDBACK
O projeto teve sua aplicação nas sala de aula do 8º e 9º anos, respectivamente, do horário vespertino, na EMEF José Gomes Lima.
Como a escola não dispõe de Laboratório de Informática, foi apresentado aos alunos um notebook, com conexão a Internet através de modem 3G, pelo plano Tim Web. Mesmo com a limitação da conexão, foi possível perceber o entusiasmo dos educandos que ainda não conheciam tal tecnologia, e quando muito, apenas ouviram falar.
Não foram apenas receptivos, mas participantes, considerando a ignorância de muitos sobre o uso de computadores e Internet.  A maioria, inclusive, não possui computadores e, portanto, não dispõe de acesso a Internet. Outros, uma minoria, até tem, mas não acessam a Internet, e quando acessam, como relataram, ficam apenas no bate-papo (MSN), nas telas de redes sociais (Orkut, Facebbok) e raramente visitam sites educativos.
Quando na sala de aula, comentaram a dificuldade de postarem seus comentários, pois parte da turma reside na zona rural e só dispõe de transporte para virem a escola e a feira livre, que ocorre todas as segundas-feiras.
Ainda assim, mesmo sendo minoria, não deixaram de realizar as postagens nem de comentarem sobre os conteúdos sugeridos quando da aplicação do projeto. Os que não possuíam email postaram através de email de colegas, que solidariamente se propuseram a ajudar.




8. AVALIAÇÃO FINAL
Os resultados foram avaliados a partir das postagens do educandos no Blog apresentado e posteriormente discutidos na sala de aula. Apesar da dificuldade da maioria da turma, os que postaram fizeram com consciência de estarem participando de sua própria aprendizagem. De um modo geral, o resultado foi proveitoso, tanto para os alunos quanto para a escola, tendo as expectativas sido alcançados




9. REFERÊNCIAS
O que são blogs? http://www.infoescola.com/informatica/o-que-sao-blogs/. Acessado em 26/11/2011 09:15.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Religiões Afro-brasileiras

Trabalho de Recuperação para os alunos do 8º D, 9º C e 9º D da EMEF José Gomes Lima, da disciplina de Ensino Religioso.

Com base nos vídeos assistidos e tudo o que foi debatido em sala sobre as Religiões Afro-brasileiras: Umbanda e Candomblé, deixe seu comentário acerca do que você aprendeu sobre o assunto. Reveja os vídeos:





 Aguardo seu comentário!

sábado, 5 de novembro de 2011


Refletindo sobre leitura e escrita digital

Com relação ao papel da leitura e da escrita na escola, consideramos como um dos ganhos no uso da leitura e escrita digital, a possibilidade de se ter em mãos diversos gêneros textuais, poder utilizar dicionário, imagens, sons, gráficos, tabelas, organogramas, corretores ortográficos, além de estimular a criatividade na produção e designer do seu texto, onde tudo é processado simultaneamente.
Já uma grande perda é realmente é a estética da letra manual onde quase nada se entende do que foi escrito, sem contar com a disseminação do plágio que tem levado o cérebro à unidade de terapia intensiva, ou seja, pré-morte cerebral.
É mister que no cotidiano escolar, o professor seja mais atento a estas questões e insista na produção oral e textual manual como forma de minimizar estas perdas e incentivar seus aprendentes na criatividade intelectual em suas produções digitais.

Relação Tecnologia-Escola-Sociedade


Vivemos numa sociedade que definitivamente propaga de maneira liminar e subliminar ou até hipnótica a filosofia de vida pautada no TER em detrimento do SER, levando toda a população, de crianças a adultos, a consumirem para viver. E, quando olhamos para “as(os) bonecas(os) em série” que são nossas crianças em sua grande maioria, pensamos: O que esperar do futuro? Haverá futuro? Ou Quem serão os cidadãos do futuro?
Começando pelo âmbito educacional, teremos adultos alienados, imaturos, inseguros, incapazes de criar, imaginar, produzir intelectualmente, ou seja, psicologicamente desajustadas. Quanto à saúde, pessoas doentes por consumirem apenas produtos industrializados, entre outros.
Enquanto educadores, é mister trabalharmos intensa e maciçamente com nossos aprendentes, independente de sua idade, esta questão em toda sua amplitude.
As TIC’S tem nos levado a um conhecimento enorme e rápido, porém tem conduzido também à destruição em grande escala. Chats, blogs, comunidades, jogos, etc., tanto servem de diversão e socialização virtual como também produção em massa de viciados, causando assim um dos transtornos mental e comportamental do século. A falta de limite e controle dos pais para com os filhos tem ajudado muito para a propagação desta catástrofe humana.
Levando em consideração o processo da revolução industrial, a ganância pelo consumo tem destruído não só o ser humano, mas também o planeta, que caminha para uma insustentabilidade irreversível, apesar de tantas campanhas e grupos de preservação ambiental.
Precisamos encontrar o ponto de equilíbrio entre o conforto produzido pela tecnologia, a superação de obstáculos na vida profissional, na acessibilidade a todos os cidadãos e tantos outros benefícios trazidos por ela em contraposição com a dependência fascinante e doentia causada nas pessoas desde a infância até a idade adulta, canalizando assim, essa necessidade de conhecimento e atualização como implementação da educação, levando-a a transformação de um simples espaço físico lecionador em um centro articulador da realidade humana sociável.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Professor e as Tecnologias


O Sonho

Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam,
para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

Clarice Lispector

sábado, 8 de outubro de 2011

Tecnologias no cotidiano: Desafios à inclusão digital


A escola na qual trabalho recebeu do governo federal os equipamentos para o laboratório de informática, no entanto, devido a falta de estrutura física e outros pormenores, este laboratório ainda não está em funcionamento.
Não tenho acesso a outros laboratórios, portanto, estou completamente alheia ao seu funcionamento, de modo geral, na escola.
A fala de Leonardo Boff onde diz que as TIC na escola deve promover a capacidade dos aprendentes de serem críticos, criativos e cuidantes, resume toda a introdução ora estudada, pois nos leva à reflexão quanto à formação curricular e planejamento pedagógico para se alcançar este objetivo, sem o qual não há razão nem para ao menos se falar em Tecnologias de Informação e Comunicação na escola.